Prefeito Kinca conseguiu isolar o vereador Thiago Durães

Thiago Durães e Kinca Dias: uma história preto e branca

Geralmente, os políticos tomam atitudes para se promoverem, para aparecer na mídia ou para resolver problemas coletivos e individuais...

Mas, em Salinas, o vereador Thiago Durães, eleito no PT e depois migrou para o Solidariedade, andou na contramão ao tomar uma decisão super polêmica, que caminha para o seu precoce enterro político.

Depois de romper com a Administração, Thiago vinha fazendo uma oposição sistemática ao prefeito Kinca Dias, com cobranças diárias, uso da Tribuna na Câmara, denúncias ao Ministério Público e muitas manchetes na Imprensa. Sem contar que no roteiro da rixa entre os dois teve troca de ameaças e insinuações pessoais.

Mas, de repente, Thiago dormiu oposição e acordou Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico. Motivo: ninguém sabe. Mas nas rodas de conversas pelas ruas de Salinas surgiu versão envolvendo vantagem financeira e um jornal denunciou doações de secretarias, cargos e obras como vantagens.

A 2ª mudança de lado jogou Thiago Durães no mais profundo abismo político, justamente o que Kinca queria, pois a Câmara de Vereadores tinha acabado de abrir uma CPI e Thiago era um dos que queria “sangrar” o prefeito. Kinca correu com Thiago da Câmara e colocou na sua cadeira o colega petista Milton Reis.

Depois que assumiu a Secretaria, o vereador Thiago simplesmente sumiu do cenário político salinense. Numa salinha da prefeitura, o até então destacado vereador, fica bem escondidinho e caladinho, pois não tem recursos para trabalhar. E para piorar a situação de Thiago, uma fonte informou que Kinca não está cumprido tudo que foi prometido. Ou seja: a parte que está faltando pode gerar outra reviravolta a qualquer momento.

Resumo da ópera: com apenas uma paulada, o prefeito Kinca matou dois problemas: o vereador Thiago e a CPI que iria apurar fraude em licitação vencida pela sua irmã, dona de uma gráfica.

Diante desse cenário deprimente, fica a pergunta: quanto vale o silêncio de um vereador?