INSS sufoca prefeituras da região

Bloqueios do FPM estão gerando atrasos em serviços públicos e demissões de servidores
Carlúcio Mendes, presidente da AMAMS, está preocupado com a situação
Os prefeitos do Norte de Minas, através da AMAMS, estão fazendo mobilização junto às autoridades do governo federal no sentido de que haja uma adequação à Lei nº 12.810/2013, que dispõe sobre o parcelamento de débitos com a Fazenda Nacional relativos às contribuições previdenciárias dos municípios norte-mineiros.

Muitas prefeituras da região estão tendo dificuldades financeiras por causa do bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios – FPM devido ao não pagamento em dia das obrigações previdenciárias.

Conforme levantamento da AMAMS, a maioria dos municípios, com coeficiente no Fundo de Participação de 0.6, vem enfrentando problemas para quitar débitos junto aos fornecedores e também para pagamento dos salários de funcionários devido aos constantes bloqueios ou retenções do FPM, única fonte de receita dos municípios.

Os bloqueios podem inviabilizar financeira e administrativamente muitas prefeituras, colocando em xeque, inclusive, serviços essenciais à população, como limpeza urbana,  saúde, transporte escolar e assistência social”, destaca Carlúcio Mendes, presidente da AMAMS. “Há informações de que prefeitos da região já estão demitindo servidores e cancelando contratos por falta de recursos financeiros causados pelo bloqueio do FPM. Esse fato pode gerar, em curto prazo, um caos social na região, pois muita gente tem como única fonte de renda em seus municípios apenas o salário que recebe da Prefeitura”, completa o presidente.

Atrasos no pagamento de fornecedores estão prejudicando até mesmo a distribuição de merenda escolar e o transporte de alunos. Em muitas cidades há relatos de que a coleta de lixo também não vem sendo cumprida por falta de funcionários no setor. Consequentemente, o acúmulo de lixo em vias públicas gera doenças e coloca em risco à vida da população. “É preciso que as autoridades se sensibilizem para impedir a falência das prefeituras de nossa região”, relata Carlúcio Mendes.


Comentários

  1. Mas isso ocorre em todas prefeituras? Muitos desses prefeitos deveriam evitar a licitação de contratos superfaturados,pois uma ou outra acaba sendo descobertas mais tarde através dessas operações como ESOPO...

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  2. Essa conversa de prefeito de falta de dinheiro, é pura incompetência. Quer pagar menos INSS basta acabar com os funcionários FANTASMAS e seus ALTOS vencimentos. Pagar em dia o que deve. Ou melhor, SAIAM das prefeituras e as deixem para os VERDADEIROS ADMINISTRADORES comandarem e não essa turminha de vagabundos e incompetentes que se elegem e não têm nenhum propósito ou plano de governo. Querem sim, é se enriquecer às custas do sofrimento do povo.

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  3. Sr Anônimo, pode ter certeza que só acontece em prefeitura cujo prefeito é um, pelo menos, analfabeto, inconsequente, incompetente, ladrão! Não deve saber nem comandar a própria casa, quanto mais um município!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  4. Gostaria de saber quais as prefeituras estão passando por este problema. Estamos no mês 09 do ano, são ainda dívidas das administrações passadas? Onde está a Lei de Responsabilidade Fiscal?
    Quem não dá nome aos bois, sugere que estava na geração do problema ou não tem vontade política de resolver.

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    1. Sabe o que é João Bernardo: um recebe o abacaxi e deixa pior. O outro não mexe pois sua administração é pior do que ele recebeu e assim vai passando gestão após gestão e não aparece alguém com coragem e vontade para mudar. A classe política é PODRE. Todos se acobertam, inclusive os adversários. Nenhum mexe com o outro, pois se sentem no direito de ROUBAR e o próximo faz o mesmo e assim vamos... nós o povo é que sofremos...

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